Muito se discute sobre contratar jovens talentosos ou profissionais com certa experiência. Vejamos o cenário: vem aumentando o número de profissionais com pouca idade, já formados, com MBA e alguns até com doutorado, mas sem nenhuma experiência em atuação empresarial. Por outro lado, no Brasil, ainda existe o preconceito com pessoas acima de 40 anos – os chamados profissionais maduros.
Entretanto, isso pode ser uma vantagem, principalmente para cargos estratégicos e postos de liderança. A diferença fundamental entre os dois perfis está na experiência e autocontrole do profissional maduro, que se contrapõe principalmente à ansiedade da nova geração.
A energia e a velocidade dos jovens são indiscutíveis, mas os profissionais maduros geralmente pensam mais antes de agir e, conseqüentemente, erram menos. O ideal é utilizar uma mescla de profissionais jovens e maduros justamente para aproveitar ao máximo essas duas gerações.
No entanto, somente isso não basta. É preciso estimular um ambiente de troca de experiências, uma cultura de mudanças e montar planos para que os profissionais maduros não fiquem para trás, buscando atualização contínua e tendo condições de competir, não de uma maneira canibal, mas como forma de crescimento e agregação de valores organizacionais.
Claro que é possível existir conflitos de gerações, mas a empresa pode minimizá-los contratando profissionais cujos valores pessoais sejam compatíveis com os organizacionais. Compartilhar os mesmos valores é universal e não tem idade, além de diminuir o risco de atritos.
Experiência, velocidade, energia e precisão são características que geram diferencial competitivo para a organização e a mantêm no mercado, além de ser uma forma de preparar sucessores, mantendo a filosofia e valores da empresa alinhados.
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